sábado, 23 de novembro de 2013

DROGAS, MEU DESABAFO APENAS.

Tenho recebidos mensagens pelas redes sociais sobre os textos falando sobre a questão das drogas, que sentiram falta de noticias sobre o que vem sendo feito para que ocorra uma solução ou ainda que eu fizesse algumas propostas. Na verdade é que pretendia com esses textos era fazer um desabafo sobre o que vejo e as angustias de amigos e das famílias desses amigos devido seu envolvimento com as drogas, é claro que tenho conversado com algumas pessoas comuns assim como médicos e de outras especialidades com o objetivo de entender melhor os efeitos das drogas nas pessoas, da mesma forma que acredito que será um caminho conversar com pessoas que pensem nas ações mais radicais de enfrentamento a situação que vivemos sobre os efeitos da epidemia que esta em nosso meio. No entanto, neste momento o que pensei era o de falar o que talvez muitos queriam poder falar e não tinha quem os escutassem ou não tinha um mecanismo pra assim fazer. Os acessos desde o dia 18 de novembro demonstra que essa angustia é muito grande as mensagens que tenho recebido me faz crer que esse é o caminho e não considero que os debates terminaram com facilidade e qualquer solução encontrada jamais será a definitiva e assim faz necessário continuarmos os diálogos principalmente entre nos pais, responsáveis, tios e avos. Esse acredito ser o meu papel e das redes sociais mesmo ela não sendo bem aproveitada por nos e continuarei escrevendo mostrando meu ponto de vista e principalmente relatando o pensamento daqueles que tenho entrevistado e conversado nos últimos anos sobre os mais diversos temas entre eles os que falam sobre as drogas e gravidez na adolescência e suas famílias como pensam e agem nos casos. Portanto amigos leitor obrigado pelo contato e espero que essa nossa relação continue firme e aguardo acima de tudo que relatem os seus pensamentos para que eu possa compartilhar com outros que pensa igual a nos mais também com aqueles que acham que estamos equivocados e mostram os motivos. Um abraço.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

AS DROGAS EM NOSSAS VIDAS.

A Campanha da Fraternidade de 1987 realizada pela Igreja Católica todos os anos teve como tema a situação das crianças no Brasil, naquele momento a campanha traçou um perfil da população de crianças que viviam na rua e nas regiões mais desfavorecidas, naquele momento a questão das drogas já era identificada como um dos grandes problemas enfrentados pela sociedade e que com certeza seria agravada com o passar do tempo se algo não fosse feito de concreto. Nas cidades era visível observar nos menores e nos adultos que viviam nas ruas o consumo de cola e removedor também conhecido como redutor em alguns lugares como na Praça de Sé na capital paulista já havia o consumo de uma droga chamada de crack. Em minha opinião aqui esta o ponto central da epidemia que observamos no momento quando falamos das drogas, a falta de ações naquele momento que atuasse na dependência química ou drogada ou ainda viciada como eram chamados os que perambulavam pelas ruas das cidades nas regiões metropolitanas brasileiras talvez nos dias hoje tivessem uma situação diferente, no entanto, tanto a sociedade quanto os governos da época não tinham como prioridade resolver este problema especifico tendo em vista quem seriam beneficiados, a indiferença, preconceito ou ainda uma visão discriminatória com as pessoas envolvidas tivemos como soluções programas populistas como sempre e ainda uma política repressiva com instituições sem respeitar os direitos das crianças ou menores como eram chamados na época, os adolescentes e jovens em geral, as instituições como ação um tratamento baseado na mais na repressão do que atuar em um processo que os transformasse em sujeitos com diretos e também deveres, mais eram vistos como um peso para sociedade, não passavam de vagabundos, delinquentes que não queriam ter uma vida de compromisso e sim uma vida fácil se podemos chamar viver nas ruas entregues as regras nem sempre de respeito compreensão ou ainda de entender que erros podem ocorrer. A verdade que nada foi feito e gerações e mais gerações surgiram daqueles que viviam nas ruas, primeiro das grandes cidades a seguir nas médias e hoje podemos ver população de rua ate nas pequenas cidades da mesma forma que a violência foi se expandindo e diferente que os especialistas podem dizer a relação daquela época com a vivida na atualidade possui muitos pontos que não se relacionam. O debate sobre a melhor forma de enfrentar o problema das drogas possui diversas visões baseadas em exemplos posto em pratica em diversos países pelo mundo afora tanto as propostas radicais quanto as que dizem que o caminho não esta na criminalização do dependente químico por se tratar de uma doença por isso deve se transformar em caso de saúde pública e não de segurança. O enfrentamento ao tráfico de drogas na forma como é realizado também tem sido criticada pelo numero de mortes de pessoas inocentes assim como dos dependentes, enquanto essa queda de barco acontece continuamos assistindo nas ruas mais crianças, jovens e adultos perambulando pelas ruas como mortos vivos sendo recolhidos pelas prefeituras e levadas para abrigos nem sempre em condições de receber e atender de maneira digna esses doentes. Outro problema esta na identificação dos possíveis responsáveis por essa situação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) vem sendo considerado o grande responsável tanto pela criminalidade infanto juvenil quanto pela forte presença das drogas no meio desta população sem, no entanto levar em conta o que realmente diz os artigos da referida lei. As ações que deveriam ser realizadas pelos municípios e que chamais chegaram a acontecer de verdade são desconsideradas pelos críticos e recursos é gasto de forma equivocadas apenas pra justificar o seu recebimento sem ter como objetivo atender os que realmente deveriam ser prioridades como determina a Lei. A falta de estrutura das cidades são vergonhosas e sem justificativas se levarmos em consideração que o ECA foi sancionada em 1990, ou seja, há mais de trinta anos. Revisões do Estatuto são propostos sem que a sua essência ainda tenha sido colocado em pratica que o seu objetivo principal tenha sido alcançado. Então precisamos nos perguntar qual foi nessa reação ao que assistíamos no fim da década de 80 e nos anos 90, o que fizemos quanto família pra que nossas crianças e jovens não tivessem as drogas como uma saída para nossa ausência quanto pais ou responsáveis e mais ainda quanto sociedade preocupada e que diz que as crianças são nosso futuro e por isso nossa prioridade. Se refletimos de verdade o quanto as drogas estão presentes em nossas vidas direta ou indiretamente e como somos atingidas por elas e o que fazemos pra que seus efeitos sejam cada vez menores em nossas vidas. Como pai e em breve avô venho tentando cumprir com meu papel de cidadão preocupado com o que nos reserva o futuro caso não tenhamos uma atitude de enfrentar de maneira firme essa situação. Olhemos para trás e vamos ver quais foram nossas falhas e como concertar assim talvez quem sabe uma solução seja alcançada. Mais acima de tudo precisamos ter claro como as drogas agem em nossas vidas quanto pessoa e sociedade.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Família seu amor é o remédio para o enfrentarmos às drogas. II Parte

Tenho observado o quanto às famílias se encontram frágeis no mundo atual, e não conseguimos focar no debate sobre a importância da família no mundo atual onde comportamento se transformam em valores com uma velocidade absurda nos deixando prisioneiros de uma desculpa falsa que joga a responsabilidade na modernidade do tempo pra justificar atos que trata apenas da busca por soluções imediatas do homem. Discutir modelos ou composição como se essa fosse a única solução a ser encontrada para as famílias e jogar pra debaixo do tapete o que vem ocorrendo e ficarmos de braços cruzados, os conceitos podem ser trabalhados conforme os interesses e hoje o conceito de família que querem trabalhar não tem nenhuma base se observarmos os acontecimentos, a violência doméstica por exemplo ocorre tanto pelos maridos ou apenas companheiros, namorados e noivos, então as justificativas cada vez se tornam mais frágeis. A diversidade de opiniões existente na sociedade começa na família onde cada um tem um pensamento sobre determinado assunto por mais dialogo e educação exista nela alias graça a uma formação com as opiniões trazidas por gerações é que os valores são passados de pai pra filho na família e assim nosso caráter e visão de ética e mundo são construídos. Uma família quanto família só será mantida a partir de um dialogo e o mesmo ocorre com a sociedade, às divergências são importantes, no entanto, o respeito, o carinho e o amor são fundamentais para que a união possa se manter na família e na sociedade. A violência existente nos dias de hoje tem faces de todos os tipos assim como os modelos de violência que se tornam maiores ou administradas conforme os envolvimentos das pessoas como na questão das drogas e do álcool que muitos não identificam como droga assim como diversos remédios utilizados e que mal administrado se transforma em uma arma letal. É um erro considerar o povo brasileiro como sendo conservador ou liberal somos um povo que na verdade se posiciona conforme os acontecimentos o exagero nunca foi bem vindo não importando de onde surja. Somo s uma sociedade preconceituosa sim e demagógica em vários momentos mesmo assim temos conquistado grandes avanços e acredito que no combate as drogas sairemos vencedores mesmo com toda corrente caminhando contra com soluções mágicas que não cabe em nosso meio. Debater internações contra vontade ou não é surreal no momento em que vivemos vidas são tiradas todos instantes seja por dependentes ou pela guerra do tráfico ou ainda no enfrentamento com a policia morrem mais pessoas no Brasil do que nos países em guerra ou que vivem constantes desastres naturais como ocorreu nas Filipinas nos últimos dias, falta passar pra sociedade dados como, por exemplo, quanto custa à internação de um dependente em uma clinica particular e mostrar quem pode ser atendidos por elas, nas públicas perguntar a sociedade se ela esta disposta a financiar o tratamento com a consciência de que não é definitivo e que esse na realidade é uma doença que não tem cura. Então voltamos a questão única que é a participação da família nesta batalha e que será de grande ajuda seu apoio caso ela esteja convencida que existe uma saída e ela é a porta para os dependentes, um trabalho nas igrejas, associações comunitárias ou empresariais assim como nas escolas são o caminho verdadeiro pra mostrar e indicar para as famílias que esta é uma doença onde o dependente não tem controle se for atuar de forma solitária sem apoio e ajuda de quem diz que os ama, precisamos entender como ocorre e os sintomas pra que possamos identificar quem da nossa família é um provável dependente químico, conhecer o histórico das nossas famílias e um passo gigantesco nessa luta, não esconder é outra solução que muitas das vezes é deixada com medo e vergonha o que só atrapalha na realidade. E o principal estar com outras famílias e pessoas que vivem o mesmo drama pra que possamos observar que cada vida cada experiência na verdade é única não seremos nunca calejados ou experientes não importado o tempo de convivência, pois as motivações são as mais diversas como diversas são as saídas e a busca por apoio, o importante é sabermos e ter a consciência que não estaremos nunca sozinhos neste drama existem outras pessoas e outras famílias que a cada segundo de suas vidas estão passando por dilemas que precisam enfrentar e que em muitos dos casos apenas uma palavra e conforto uma mão estendida um ombro amigo seriam o suficiente para transmitir a força que a família esta necessitando para suportar as dores e os dramas de cada dia. Portanto, precisamos unir as famílias precisamos passar força e energia positiva para cada pessoa e família atingida de forma direta ou indiretamente pela epidemia das drogas que assombra o mundo.

EU, VOCE, NÓS E AS DROGAS.

Todos os dias os meios de comunicação falam sobre os dramas vividos por famílias que possui pessoas que vivem a luta contra as drogas, enquanto isso a sociedade segue em sua frenética discussão, pois, não podemos chamar o que vem ocorrendo como um debate. A situação em que vivemos e que vem destruindo vidas e famílias pelo mundo todo e que infelizmente a sociedade brasileira ainda não despertou pra esse grave problema relacionado às drogas, é uma questão de saúde ou de segurança, é apenas uma questão a ser enfrentada como onda de violência ou falta de políticas publicas a verdade é que existe uma omissão da sociedade devido muitos dos jovens ou dos maridos e das esposas pertencem a famílias de classe média ou alta e que tenta de todas as formas esconderem o problema enfrentado e que não conseguem encontrar as respostas mesmo gastando grandes quantias. O ponto em questão é que existe nos dias de hoje uma verdadeira epidemia e a cada dia foge do controle de todos, os governos e da sociedade. A busca por experiência de outros países tem sido o foco do debate em vários momentos deixando de lado pontos fundamentais relacionados à nossa vivencia totalmente especial se comparada com os exemplos já apresentados. A violência promovida pelo tráfico e a organização da comercialização e da lavagem de dinheiro existe em todas as partes do mundo tanto que a união das mais diversas forças policiais espalhadas no mundo vem combatendo o Trafico Internacional de Drogas hora obtendo sucesso outros momentos derrotas. A maior derrota acredito encontra-se no que fazer na linha de prevenção e mais ainda no envolvimento das famílias de forma positiva nas soluções do tratamento dos dependentes químicos. O apoio para que cada família esteja presente em cada reinicio talvez seja aparte mais difícil e desgastante tanto pra família quanto para o dependente, pois neste momento surgem as desconfianças, o medo de outras recaídas acontecerem e que é uma experiência assustadora. Nas entrevistas que realizei com os jovens em varias cidades a droga surgiu sempre como uma das maiores preocupações indicadas por eles fosse pela participação de amigos ou de seus familiares, e quando um dos pais era o envolvido direto a angustia e o sofrimento estava estampado de forma cruel em cada rosto. A crise existente nas famílias assim como a violência domestica muitas das vezes tem o álcool e a droga como cúmplice ou o combustível principal da violência praticada. A verdade é que as drogas mexem na economia, pois muitos dos profissionais perdem seus empregos devido à dependência gerando prejuízos para as empresas, é também um problema de saúde, pois muitos são internados após overdoses e remédios e leitos de emergência são ocupados pelos dependentes que dão entrada nas unidades de saúde recursos são destinados pra tratamentos de dependentes químicos que poderiam ser utilizados em outros doentes. É preciso que fique claro que em nenhum momento defendo que eles devem ser entregue a própria sorte muito pelo contrario a reflexão no caso é para mostrar o quanto a ausência de uma ação preventiva em que possamos envolver as famílias tem custado ao Estado investimentos que poderiam ser evitados. O enfrentamento policial tem sido questionado por varias lideranças políticas como se outras políticas já tivessem sido realizadas e o interessante esta nos rostos desses políticos, pois muitos já exerceram mandados que poderiam ter realizado alguma ação no sentido e pelo contrario tiveram as mesmas atitudes nas quais realizam as criticas atualmente, como e o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esquecem que temos uma situação de confronto aonde uma população inocente vem sendo dizimada seja por criminosos ou pelos policiais e que não concordam com um tratamento diferenciado aos dependentes químicos que devem ser ouvidos é o que manda a democracia. Por isso a importância de uma ação em que as famílias estejam envolvidas, pois os que vivenciam a dor das drogas dentro de casa podem propor uma política em que eles são afetados diretamente e as famílias vitimas desta violência que é praticada pelo trafico e pelos dependentes devem também se manifestar com o objetivo de atingirmos uma solução longe da hipocrisia e demagogia. Quanto à legalização ou descriminalização acredito que ainda não é momento de se realizar este debate ainda temos muito que avançar nas outras frentes onde todos os dias inocentes se tornam em estatísticas disputadas por governos preocupados apenas em pesquisa eleitorais e gráficos que demonstrem que eles estão acertando suas políticas. A população não é apenas um monte de números o que esta em jogo são vidas principalmente de jovens que deveriam se transformar em ponte para um futuro promissor e não é isso que assistimos todos os dias. A elaboração de textos em que comecei abordar a questão das drogas não tem como objetivo criticar ações ou debates que vem sendo realizadas muito pelo contrário e uma contribuição de uma pessoa que vem percebendo a sua volta às dificuldades que muitas famílias enfrentam e que nós quanto sociedade não nos importamos por achar que não se trata de um problema nosso e que não ira nos atingir mais na verdade é um grande equivoco considerar o problema com as drogas dificuldade ou um drama apenas de quem é atingido diretamente. Ou vamos nos unir ou iremos todos sermos vitimas desse câncer.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AMOR DE FAMÍLIA O REMÉDIO PARA ENFRENTAR AS DROGAS.

Você que é pai ou mãe quando foi que não choraste ou sofreste por uma doença de seu filho por mais boba que fosse ou quem nunca chorou quando percebemos que o assunto é mais grave e que foge do nosso controle que não depende de nossa ação ou carinho. Você que é filho quando foi que as lagrimas escorreram de seus olhos quando soubeste de uma doença de seus pais ou que tenham sofrido um acidente por mais bobo que tenha sido e que não tenha nenhum risco pra sua saúde ou vida. Nós sofremos quando as noticias sobre nossos avós ou tios e primos são aquelas que queremos que sejam sempre proteladas, sofremos quando nos achamos impotentes de fazer alguma coisa que possa ajudar ou confortar uma pessoa querida. Assim é a família assim deveria ser a família uma união uma fraternidade cheia de cumplicidade e de defesa, uma grupo onde todos fossem um e que todos se sacrificassem por cada um. O debate realizado com o objetivo de se enfrentar da melhor forma a situação das drogas existente no mundo tem focado entre as propostas da legalização, da criminalização ou ainda da descriminalização. Existe também a defesa de que se trata de uma doença, portanto deve ser encarada como uma situação de saúde pública. Eu não gostaria de participar deste debate sem deixar de lado o que entendo ser a parte mais frágil do problema que é a família, a dor de um pai ou de uma mãe, a dor de um irmão ou de uma irmã que não suporta assistir alguém tão próximo se afundar em um caminho onde muitas das vezes não tem volta. Temos os casos das esposas que assistem por anos a destruição do companheiro ou do marido com a companheira e percebe o quanto são impotentes nesta luta, poderia falar dos amigos mais é a família que vem sendo penalizada, sacrificada e muitas das vezes destruída por esse câncer que a sociedade não tem conseguido enfrentar e que se tornara cada vez mais difícil caso não tivermos a sensibilidade de entender que o caminho é o de preparar as famílias como a ferramenta mais importante e que só ela será capaz de vencer esta luta. Cada um de nós conhece uma família que tem se tornado refém desta desgraça e que sozinha não consegue sair e em muitos casos sobreviver a um dependente químico na família ou viciado como muitos falam não importa o nome que se de a verdade que a doença esta dentro de milhões de famílias e que nós quanto sociedade temos cruzado os braços como se nada fosse capaz de nos atingir há não ser quando entremos na história e nem sempre como testemunhas, mas sim como vitimas. Durante anos trabalhei com menores de rua, acompanhei crianças e jovens de bairros carentes cujo caminho das drogas surgiram em suas frentes, também presenciei famílias sendo destruídas devido essa maldição que se encontra em nosso meio. Em todos os casos hoje percebo com mais clareza que a maior dificuldade de conseguirmos um resultado favorável foi o despreparo da família de entender o que estava acontecendo com ela. E por também não conseguir entender todo esse processo da dependência química não conseguimos ajudar essas famílias, portanto, é fundamental que a sociedade comece a se preparar melhor, pois nunca estaremos afastados do problema mesmo que não ocorra no meio da minha ou da sua mais com certeza neste exato momento uma família muito próxima estará vivendo esse drama e não podemos esperar que ele nos atinja para só assim tomarmos uma atitude. O primeiro passo com certeza não será o do julgamento se tal família e estruturada ou não se teve a ausência do pai ou da mãe no modo de criar o filho ou a filha, não com certeza será a pior forma de lidar com a situação e nada ajudaremos pois este drama não possui classe, raça ou religião é um drama digamos democrático que atinge a todos os setores da sociedade sem dó. É fato que uma vida dentro de uma religião tem ajudado na reflexão no entendimento da doença e em muitos casos como enfrentar sabendo respeitar a dor do dependente. Tenho pesquisado sobre este tema já faz alguns anos e cada vez que leio menos encontro uma solução definitiva, nas conversas com grupos famílias e pessoas que vivem no olho do furacão eu percebo que experiência neste caso não existe que o poço em que entremos é diferente para cada um que o chão que se abre e nos deixa impotentes não é o mesmo, cada um tem seu drama, sua história, seu sofrimento e sua tristeza e seu fim também não são iguais, mais que mesmo assim podemos nos ajudar nos apoiar e trocarmos convivências pra assim encontrarmos forças pra ajudar a pessoa amada a passar por essa tempestade, isso mesmo tempestade, que não temos o controle de quando vira e como vira mais que podemos construir nossa casa que possa suportar os ventos fortes e as chuvas densas. A Fé tem sido o principal remédio pra enumeras famílias e pra isso a vida em uma comunidade religiosa uma receita mesmo sem definitiva, ali será possível plantar e regar o amor nos corações de cada membro da família pra suportar as dificuldades as recaídas e depressões que servem de desculpas pra procura das drogas. Outro ponto fundamental é que não podemos afirmar que só um especialista é capaz de solucionar os casos de dependentes químicos, pois não é verdade, existe um tripé neste enfrentamento onde todos agem como uma equipe e que cada peça são fundamental no alcance do resultado, portanto o especialista, a família e os grupos de ajuda são fundamentais não existe uma obra sem a utilização de todas as ferramentas e precisamos investir na ferramenta mais forte e mais frágil ao mesmo tempo em que é a família, sem ela nada será possível e não percebemos o executivo, legislativo e judiciário entenderem dessa forma e quando falo em investir não me refiro a recursos financeiros para as famílias e sim de passar as ferramentas necessárias que as façam entender melhor todo o problema, feito isso, será possível ir à busca de outras soluções, sei que vivemos momentos críticos que necessitam de repostas ate radicais pra determinadas situações mais caso não tenhamos claro que outras respostas são possíveis de serem encontradas continuaremos enxugando gelo. Setores da sociedade precisam também deixar de preconceitos e visões que atrapalham de forma correta a busca por soluções que diminuam a circulação das drogas no meio da sociedade, como por exemplo, tratar as universidades como lugar sagrado que nada acontece lá dentro o mesmo pode dizer das escolas e outros lugares como lanchonetes, bares, lojas de conveniências e festas realizadas por diversos grupos. Se hoje não temos uma policia preparada não significa que iremos tratar como um demônio mais sim exigir que ela seja preparada para que abusos não ocorram. Mais um ponto deve ser comum na sociedade, às famílias devem se preparar como o único objetivo que deve ser o de ajudar não o de omissão ou fingir que nada acontece ou que se trata de uma normalidade que não existe ou ainda de esconder os erros realizados pra que possa buscar as drogas, elas devem ser preparadas pra transmitir amor e conseguir forças e contribuir no tratamento do dependente químico, caso consigamos dar esse primeiro passo a ponte estará sendo construída.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Um segunda chance se tivessemos.

O homem é influenciado e sempre será pelos acontecimentos e por modismo que ocorrem a sua volta e isso nas mais diversas épocas. Aos poucos o homem vai construindo novos valores baseado no desenvolvimento e da mudança de época como se o aprendizado adquirido com os anos de vida não tivesse nenhum significado. A forma de vida em família vem sendo esquecida e valores são transformados apenas em tradição fazendo com que novos conceitos sejam criados como se fosse possível. Os comportamentos principalmente dos jovens serão sempre baseados no conflito ou contestações, o enfrentamento e a busca por novidades são marcas da juventude e não importa a época sempre será assim. A adolescência e uma fase de transição entre a infância e o momento em que atingiremos a fase adulta, por isso mudanças físicas, emocionais e ate sociais ocorrem sem nenhum tipo de escândalos há não ser em nosso imaginário. A procura por grupos que possamos nos identificar ou a simples imitação de outros jovens também faz parte. Essa procura nos leva a buscar nas pessoas que admiramos e os ídolos nossa referencia para os momentos positivos e até negativos. Quais os mistérios da vida? Todos nos deveríamos ser defensores da Paz e da Liberdade, nenhum dos dois chamais deveria ser desprezadas. Deus não criou a sujeira e muito menos o mal, ELE nos criou para que pudéssemos fazer jus ao seu AMOR, no entanto não nos entendemos ate os dias de hoje, nossos pensamentos ficam restritos ao agora quanto deveria ser diferente deveríamos sempre pensar nas consequências de nossas ações, o Amor não ode ser comparado a qualquer objeto que ao perder sua utilidade poderá ser jogado fora sem o menor arrependimento. Por isso muitos pensam que o bem jamais sobreviveria sem o mal em eterna disputa uma eterna disputa. Nenhum homem fala a mesma língua, a história de cada um é única jamais pode ser comparada nem deveria ser desprezada também ao mesmo tempo em que não é possível viver em sociedade onde tudo seja permitido, há de haver ética, amor, solidariedade respeito e valores, somos animais sim, mais diferente dos outros temos a capacidade de refletir e definir o rumo a ser seguido. A história não e escrita ou construída apenas dos fatos históricos publicados nos livros escolares ou das figuras ilustres, Ela é movida pelos movimentos ocorridos a todos instantes com a influencia inclusive dos cidadãos comuns e que nunca foram dimensionados pelos historiadores, os acidentes naturais ou não. Na vida, passamos por diversas etapas, primeiro vem o nascimento, depois vem à infância, a escola, a juventude, o trabalho e o casamento e recomeça tudo outra vez, assim é a vida, e o ciclo vai se renovando como nossos filhos, os conflitos que surgem também são fatores que modificam a trilha de uma caminhada que não sabemos como termina. Por isso, cuidar de nossas crianças e jovens é mais do que obrigação, é fundamental para a construção da sociedade e assim devem ser reconhecidos por todos nós, devem ser respeitados, compreendendo a realidade, os novos tempos tem proporcionado algumas incoerências difíceis de serem explicadas e será aprendendo a viver com elas que as transformações sérias acontecerão. A Esperança é o nosso combustível assim como a Fé, sem elas não somos nada, sem elas a vida passa a ser um negocio e sem valor. Essa é a hora e nem sempre temos uma segunda chance por isso mudar o rumo e de atitudes é fundamental construirmos essa chance agora não estar sempre esperando uma segunda chance.

sábado, 24 de agosto de 2013

Jovens do Tocantins II Parte

Os jovens de Araguaína no Tocantins. Observar a história brasileira e estuda-la assim como conseguir compreender esta história é fundamental para construirmos um projeto de nação. O mesmo pode-se falar do nosso processo de migração a forma como se desenvolveu transformando a formação do nosso povo, cidade e estados e cultura. O sucesso para a solução dos problemas que envolvem nossa sociedade só será possível a partir do fortalecimento desta identidade. Um dos dilemas que a sociedade pode perceber no momento em procuramos descobrir os motivos da crise de valores da juventude e que não se trata apenas fruto do comportamento do novo tempo esta relacionado à fragilidade do relacionamento com as famílias e da ausência de políticas públicas voltada para nossos jovens. Tratar bem essa população significa cuidar do futuro da sociedade e da nação como consequência. A violência no Brasil há muito deixou de ser apenas um problema policial e se transformou em defesa da cidadania, portanto, saber ouvir os jovens sobre o que eles pensam ira contribuir e muito na elaboração de ações que se transformaram em políticas públicas para toda a sociedade. Desde 2008 acompanhei diversos grupos de jovens e da família de alguns deles, nesses encontros foi possível perceber a angustia de cada família quando se discutia o futuro de seus filhos, mas também foi possível perceber nos jovens e o brilho nos olhos de cada um falava mais do que as palavras extraídas de cada um, a esperança que existe de se transformarem em profissionais da saúde, da engenharia e do direito, isso mesmo, quando mais humilde o jovem entrevistado maior o brilho dos olhos e mais forte era a esperança de um futuro diferente do que muitos diziam existir para eles. Diferente da política de criação e fortalecimento de cursos técnicos os jovens querem ter a possibilidade de entrarem pra universidade e serem médicos, engenheiros, advogados, para poderem cuidar das pessoas, construírem o desenvolvimento do Tocantins e das cidades onde mora, cuidar das fazendas como profissionais competentes seja na administração ou como veterinários, querem poder planejar a cidade as moradias e a mobilidade da população. Alguns querem apenas entrar em um bom curso técnico sim, mas por opção e não porque dizem que eles só terão oportunidade se assim o fizer. Portanto querer transformar cursos técnicos em um projeto de educação não vai colar no meio da juventude. E o que pensa esse jovem fora a educação, também consegui ver o quanto subestimamos nossos jovens. E quero abrir um parêntese, não fiz nenhum julgamento seja de valores ou de comportamento desses jovens, apenas recebi suas opiniões e sugestões, acredito que devemos quanto pais que somos e membro da sociedade procurar entender seus pensamentos e buscar soluções para os desafios lançados por eles. Procurei abordar temas que afligem nossa sociedade no momento e as respostas foram francas, honestas e diretas conversamos sobra drogas, trabalho infantil, gravidez precoce, prostituição, educação como eles estão vendo suas escolas e até política. O momento mais tenso penso ter sido a conversa sobre os jovens homossexuais, o preconceito ou a visão deles deixa claro que estamos longe de romper certos tabus, como disse não quis realizar nenhum julgamento, e no livro irei trabalhar melhor esta questão, inclusive com as opiniões dos pais e outros segmentos da sociedade que entrevistei, aqui cabe relatar o pensamento dos jovens entrevistados e que espero que após dois anos das últimas entrevistas alguns pontos tenham sido absorvidos por eles. As entrevistas realizadas foram com jovens na faixa etária entre 15 a 20 anos. Os problemas que mais os preocupam foram os seguintes: - Violência; - Falta de emprego; - Drogas; - Educação; - Saúde; - Miséria/Fome; - Família; - Relação Homossexual. Segundo eles, as situações que mais favorecem a violência são: - Pobreza; - Influencia de amigos, de pessoas mais próximas como da família por exemplo e os meios de comunicação: - Alcoolismo/Divórcio; - As drogas; - O desemprego; - Os problemas econômicos do país; - A péssima educação; - A falta de ações dos governos para os jovens. Podemos perceber que nada diferente do que as manifestações ocorridas neste ano identificaram, no entanto, alguns pontos como já pontuei esta no conflito existente em algumas opiniões o que demonstra que tanto os jovens quanto a sociedade como um todo não tem conceitos formados principalmente nos temas mais polêmicos. Um dos temas mais debatidos na sociedade tem sido a violência principalmente as que envolvem os jovens sejam contra ou pratica por eles, neste sentido o Estatuto da Criança e do Adolescente sofre enorme criticas sendo responsabilizado pelo aumento da violência em que jovens são os autores. Todos os entrevistados declararam conhecer o estatuto, entretanto, o conhecimento é restrito ao “ouvir falar, escutei as criticas realizada pela imprensa”, portanto encontramos aqui a primeira incoerência, como ser contra quando se conhece o tema debatido, e neste aspecto o mesmo ocorre até com agentes públicos desde o que atuam de forma direta ou indiretamente na política de defesa da criança e ao adolescente. Os temas que envolvem o trabalho infantil e redução da maioridade penal uma grande parcela dos jovens são contrários e os favoráveis não conseguem explicar os motivos de forma clara, o trabalho infantil, por exemplo, apesar de ser contrária uma parte gostaria de trabalhar com o objetivo de buscar a independência e uma maior liberdade dos seus responsáveis, deixando assim o desconhecimento do que diz nossa Constituição. Também foi possível perceber a dificuldade da fiscalização ao Trabalho Infantil, pois tanto existe a questão cultural da região quanto o despreparo dos órgãos fiscalizadores com falta de estrutura para desenvolver o trabalho. A verdade é que o Trabalho Infantil é uma das maiores mazelas do Brasil com 3,4 milhões de brasileiros entre 10 a 17 anos trabalhando, outro fator importante encontramos no detalhamento da professora Hildete Pereira de Mello da UFF-RJ com base nos dados do Pnad sobre o trabalho de crianças de 10 a 13 anos encontrou que das 615 mil crianças que trabalham 71% são meninos e 29% meninas, todas no setor agrícola. Uma das dificuldades que também vejo esta na mentalidade dos pais que muitos consideram ser positivo o filho trabalhar, pois o afastaria da criminalidade outro ponto é a tradição dos filhos não importando a idade de ajudarem as famílias nas colheitas com o objetivo de melhorar a renda de suas famílias, isso lamentavelmente com o consentimento dos conselhos tutelares da região e em muitos casos do próprio promotor de defesa da criança e do adolescente devido ser algo que ocorre a dezenas de ano. Infelizmente não é levado em consideração por esses órgãos os prejuízos que essas crianças e adolescentes irão sofrer seja física ou intelectualmente ao se afastarem da escola. Mais outros fatos preocupantes identifiquei na cidade, o trabalho infantil esta presente na construção civil, no carregamento de mercadorias, em lava-jatos, na mendicância e na pior das atividades que é a prostituição infantil o que escreverei um capitulo a parte sobre essa história. As drogas são outro fator preocupante levantado por eles, todos tinham uma relação direta ou indiretamente com esse problema. Não importando a classe social do entrevistado todos tiveram ou amigos ou até componente da família envolvido com drogas. Nos últimos 30 morreram mais de 600 mil crianças e adolescentes no Brasil, 176 mil vitima de homicídios, a maioria dos atos de violência ocorre no contexto de tráfico de drogas e consumo de drogas. As drogas utilizadas pelos jovens que assumiram já ter havido contato foram à maconha, crack, perfume e cocaína. O álcool não foi considerado por eles como droga apesar dele ser a porta de entrada para a maioria deles ao consumo de drogas, estas também foi às apontadas por eles como as mais consumidas por amigos ou gente da família. Outro tipo de droga apontada foi o remédio tarja preta aqueles proibidos de serem vendidos sem receita médica. A maioria era contra a descriminalização das drogas e sentimentos confusos sobre a liberação dela pra consumo. Esta é a primeira parte de um texto sobre os jovens do Tocantins, aqui jovens de Araguaína a segunda cidade mais importante do Estado. As entrevistas foram realizadas próximas a Rodoviária, na Praça das Nações, Na Praça da Igreja do Sagrado Coração, e em diversos bairros ou setores como são chamados.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Superação

O que é superação, a sua definição pode ser definida como diversas questões, tanto pode ser entendido como uma ação que nos leva as êxito, a vitoria, a realização pessoal e a liberdade, quanto à reação de um povo como assistimos vários exemplos ocorridos nas guerras. Pode ainda ser a mudança de uma situação ruim para uma boa, pode ser de ultrapassar um limite, recuperação e ate um ato de progredir. As tragédias sempre motivam grandes debates, infelizmente o sofrimento das famílias sobreviventes acaba prejudicando a tomada de decisões que possam gerar soluções evitando assim novas tragédias não ocorram. Nesses momentos será a superação da dor da perda de entes queridos, do patrimônio conquistado a base de sacrifícios que ira levar esse povo a enfrentar todas as diversidades e vencer não importando o tempo que dure, o que importa é vitoria é a união e a fé que todos nutrem e os leva a ir em frente. A história do homem tem sido construída na defesa dos direitos, na defesa pela terra e por liberdade. Na vida muitas vezes trilhamos caminhos que nos levam ao erro e a sofrer por eles e por isso temos de superar essa dificuldade. Uma segunda chance isto é o que poderíamos definir como superação uma lagrima e uma dor será sempre combustível para encontrarmos um sorriso e ai se dá a superação individual ou de um povo. Foi assim na história da humanidade com o povo Judeu e dos Palestinos, de Negros e de Índios espalhado pelos cantos do mundo. O mesmo ocorre com outros povos e outras etnias a derrota nunca será o final mais a superação é o caminho de uma, de duas e de outras grandes vitorias. O respeito pelo outro e pelas regras devem ser o ponto fundamental de uma sociedade que pensa em vivar em harmonia e ainda o problema de cada um não deve ser maior do que o problema envolvendo toda sociedade. A história de um individuo é única ela pertence a ele e mais ninguém, todos somos capazes de uma ação só não sabemos o tempo em que tudo vai acontecer, mais esta lá dentro de cada um pronto pra sair e mostrar o que cada um é capaz de fazer, por isso superamos as adversidades por isso somos capazes de enfrentar tudo e todos quando nossa família ou alguém que amamos se encontra em perigo ou que necessita de nossa ajuda. E por trás de cada superação DEUS se encontra presente em nossa vida, não existe sorte, ou que a hora não chegou, em todos os momentos ELE se faz presente e o que nos move é a FÉ existente dentro de nós e que em muitos momentos não entendemos o porquê, apenas acreditamos. Superação seja ela qual for. O obvio é tão simples que não o enxergamos em muitas das ocasiões. A humanidade é construída a partir das superações do homem e coisas boas surgiram e infelizmente as tragédias e os sistemas autoritários também, o papel de cada um de nós é o de lutar para evitar o pior, que as injustiças continuem ocorrendo e que as desigualdades um dia deixem de existir. É pior isso que existimos essa é nossa missão fazer o bem.

Liberdade de expressão.

No momento em que a sociedade no Brasil e no mundo busca por mais liberdade e por direitos um dos pontos fundamentais nesta conquista esta a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, saber como utilizar corretamente esta ferramenta ira significar o modelo que pensamos de sociedade e como nos inserimos nela. A internet se transformou em um espaço democrático e de agilidade na forma de mobilizar a sociedade e de expor seu pensamento, mas também acabou se transformando em um local onde não se tem controle do que é publicado e se é verdadeiro. Não significa que ela não possa ser levada a serio ou que não tenha importância, muito pelo contrario, precisamos sim da mesma forma que necessitamos peneirar todas as noticias ou postagens surgidas em sites, blogs, redes sociais e até nos jornais, a quem interessa cada noticia ou o caminho seguido por reportagem em serie ou não. Aos que procuram escrever seus pensamentos pra compartilhar com quem acessa esse tipo de ferramenta devem antes de tudo agir com responsabilidade pesquisando conflitando informações e acima de tudo trabalhando com honestidade desta forma nada sairá errado e o respeito conquistado não pela critica ou dos jornalistas ciumentos mais pela sociedade. Portanto, LIBERDADE DE EXPRESSÃO para servir à democracia a liberdade e a cidadania deve ser em primeiro lugar levada em primeiro lugar deve ser considerada uma ponte e não o destino final das conquistas. A maioria dos problemas que possuímos em nossos bairros diz respeito a inexistência de políticas públicas para toda a cidade, a falta de remédios, as filas nos hospitais e unidades de saúde, a precariedade dos serviços de saneamento (tratamento de água, esgoto e lixo), a falta de opções culturais para os jovens o numero inexpressivo de vagas para crianças nas creches, pré-escola e nas escolas são problemas que atingem a população em maiores ou menores proporções em toda a cidade. Serviços sociais são direitos do cidadão e exigir que o poder público aplique os recursos de impostos na área sócia e papel de todos, parlamentares ou movimento social e mais ainda é obrigação do cidadão lutar pelo que lhe é garantido pela constituição. Como dizia Betinho: Existe a nação pra quem? Para os estabelecidos na riqueza e no poder. Mas não existe para quem ganha salário mínimo, para os milhões que vivem na indigência e na pobreza. É neste ponto que a LIBERDAE DE EXPRESSÃO deve atuar, é neste ponto que a responsabilidade de quem define que ira relatar o que acontece e mostrar os desmandos do poder público mais também seus acertos. Esse é o nosso papel e vamos cumprir e bem essa missão.

Retorno ao trabalho.

Pensamos em demasia e sentimos muito pouco. Mais do que máquinas, precisamos da humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. CHARLES CHAPLIN No ano de 2008 comecei o projeto de escrever sobre a situação da criança e da juventude no Brasil, foram três anos de pesquisas, entrevistas e viagens mais organização do material pesquisados, neste tempo realizei algumas palestras sobre alguns temas em que nossos jovens estavam envolvidos. O titulo do primeiro livro se chamava DESAFIANDO O FUTURO: história de violência contra crianças e adolescente no Brasil. No entanto, um acidente no ano de 2012 fez com esse projeto fosse adiado, neste tempo a criação de dois blogs me deu oportunidade de começar a escrever sobre algumas questões que abordo no livro. O problema de saúde não me permitiu que tanto o trabalho com o livro quanto a manutenção de textos nos blogs fossem feito de forma assídua o que agora tento por em pratica. Sei que manter um blog já não é fácil imagino dois, mesmo assim venho com paciência tentando estabelecer um jeito de passar para os leitores ou quem pesquisa sobre um dos temas que venho escrevendo se mantiver informado ou que essas duas ferramentas possam tanto me ajudar no desenvolvimento do trabalho de escrever sobre o que me propus quanto debater sobre outros pontos fundamentais na formulação de políticas públicas. A intenção de manter dois blogs esta na complexidade dos temas que pesquisei não momento de iniciar o livro quantas outras questões que foram surgindo e que se todos fossem colocados na mesma ferramenta poderia criar certa confusão de quem acompanhasse o trabalho. Outro ponto importante é o de que o blog fosse um espaço de reflexão, sei que alguns jornalistas ou críticos construíram um preconceito sobre esta ferramenta de comunicação considerando que os blogueiros tratam na verdade de jornalistas frustrados ou de quem não conseguiu se formar como jornalista. Não quero nem irei entrar nesse debate apenas quero realizar meu trabalho e contribuir na informação e reflexão de alguns problemas que vejo e conheci nas minhas viagens por diversas cidades e regiões brasileiras, entendo também que a liberdade de expressão requer responsabilidades isso vale tanto pra quem procura fazer um trabalho alternativo de frelance ou os profissionais da mídia tradicional, há de haver responsabilidade no momento de procurar noticias e de passar isso ao publico. Esse é o meu objetivo, tanto na finalização do meu primeiro livro quanto na construção de outros livros assim como de escrever para meu blog. A partir de hoje meu trabalho será dividido da seguinte forma, os temas que envolvem crianças, adolescentes e juventude assim como todo o trabalho envolvendo a questão dos direitos humanos serão publicados no blog www.pro-futuro.blogspot.com. Enquanto outros temas os leitores poderão encontra no www.blogdotrajano.wordpress.com assim espero organizar de maneira que facilite meu trabalho e quem vem acompanhando meu trabalho. As publicações que vierem acontecer em nada prejudicara a manutenção deste veiculo tão importante nos dias de hoje que se trata dos blogs ou sites alternativos ou não.

sexta-feira, 1 de março de 2013

tráfico de pessoas

Texto publicado no blog www.danielaalves.com.br Tráfico de Pessoas: quem se importa? Posted: 01 Mar 2013 07:17 AM PST Nada melhor que um folhetim da Globo para deixar um tema em evidência. Falo do tráfico de pessoas e da abordagem feita na novela Salve Jorge. Não estou habilitada a entrar em pormenores dessa trama, porque, depois de me “viciar” na Carminha e na Nina, da anterior Avenida Brasil, só vejo de vez em quando o drama da Morena. Na vida real, porém, o nefasto crime de tráfico humano está aí e precisa ser enfrentado pelo Estado e pela sociedade, de forma mais ativa e com maior conhecimento, sem deixar tanta margem de liberdade para os esquemas criminosos. Isso vem com a construção e consolidação de uma política pública para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (ETP), o que ainda está em curso em nosso país. Na última década, o Estado brasileiro assumiu o ETP como um tema merecedor de especial atenção na sua agenda de direitos humanos e tem procurado combater esse tipo de violação com o desempenho das tarefas de prevenção, repressão e responsabilização indicadas na Convenção de Palermo da ONU e os seus protocolos adicionais. No Protocolo de Palermo da ONU o Tráfico de Pessoas é definido como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. O governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação a esta Convenção junto à Secretaria Geral da ONU, em 2004. O Decreto 5.015/2004 formalizou internamente os compromissos assumidos, permitindo o desenvolvimento de políticas públicas nessa seara. Em 2006 foi instituída a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e, em janeiro de 2008, foi aprovado o I Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PNETP), finalizado em 2010. No caminho trilhado para o ETP no Brasil, ficamos dois anos sem um Plano de Enfrentamento, entre 2010 e 2012, o que não significa inércia da sociedade ou do Poder Público em relação ao tema. Ao contrário: a rede de ETP se fortaleceu, as discussões com a sociedade se ampliaram, os órgãos se capacitaram e se estruturaram melhor para lidar com esse crime e suas vítimas. Além disso, houve a disseminação do tema, com a apreensão pelo senso comum do que é tráfico de pessoas. Mas, faltava o Plano Nacional… E no dia 26 de fevereiro de 2013 foi publicado o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de pessoas – PNETP (2013-2016). Este II Plano, amplamente debatido com a sociedade e com os órgãos e profissionais que atuam diretamente com o tema, traz a experiência do anterior (que vigorou de 2006 a 2010) e apresenta novidades para maior efetividade das medidas para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (ETP) no Brasil. Com foco tanto na importância da informação sobre as causas e os nefastos impactos do Tráfico de Pessoas como na eficiência do trabalho em rede pelos órgãos e profissionais envolvidos no ETP, a Portaria Interministerial n. 634, que cria o II Plano, prevê para os próximos quatro anos ações que deem visibilidade ao tema, com a sensibilização e mobilização da sociedade, proporcionando um conhecimento mais sofisticado, atento e difuso acerca das situações de tráfico humano e das formas de enfrentamento. Os objetivos do II PNETP vão da ampliação e aperfeiçoamento de órgãos envolvidos no enfrentamento ao tráfico de pessoas ao fomento, inclusive com capacitação dos profissionais, e fortalecimento da cooperação entre órgãos públicos, organizações da sociedade civil e organismos internacionais no Brasil e no exterior, passando pela produção e disseminação de informações sobre o tráfico de pessoas e as ações para seu enfrentamento. Uma boa nova da Portaria é a criação do Grupo Interministerial de Monitoramento e Avaliação do II PNETP, que funcionará no âmbito do Ministério da Justiça. Dentre suas atribuições, além das esperadas para monitoramento e avaliação, é interessante a previsão de que o Grupo estabeleça metodologia de monitoramento e avaliação do II PNETP (inc. I). Esse dispositivo é um legado do aprendizado na execução da política pública de enfrentamento no Brasil e uma clara indicação do avanço no tratamento do tema no âmbito local. O II PNETP prevê cinco linhas operativas: 1 – Aperfeiçoamento do marco regulatório para fortalecer o ETP; 2 – Integração e fortalecimento das políticas públicas, redes de atendimento, organizações para prestação de serviços necessários ao ETP; 3 – Capacitação para o enfrentamento ao tráfico de pessoas; 4 – Produção, gestão e disseminação de informação e conhecimento sobre tráfico de pessoas; 5 – Campanhas e mobilização para o ETP. Cada linha operativa descreve uma série de atividades e metas para os próximos quatro anos. O detalhamento das linhas operativas do II Plano é feito com a minuciosa descrição de atividades, as quais, de tão diversas e abrangentes, nos remetem às linhas típicas de uma política pública para implementar o Direito ao Desenvolvimento, o que indica a percepção de que o olhar para o futuro é um dos requisitos para o êxito do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Brasil. Como o Direito ao Desenvolvimento, o ETP está pautado por princípios como: da inclusão; da accountability (prestação de contas/responsabilização); da participação; do fortalecimento (empowerment) de grupos vulneráveis (ou de vítimas); e da cooperação internacional. Todos estes princípios estão incorporados no II PNETP. Da leitura das atividades previstas em cada linha operativa, nota-se que o tema foi tratado de forma holística, com a percepção de que o êxito do II Plano vem da integração entre órgãos e da capacitação de todos. Há uma visão da necessidade de se criar e consolidar uma cultura de Educação para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Muitas das atividades previstas em cada uma das linhas operativas do II PNETP iluminam as necessidades dos vulneráveis, dos excluídos e dos discriminados, possibilitando que as políticas públicas sejam pensadas e desenhadas, de modo participativo, para prevenir o tráfico humano e para acolher os que estão ou foram submetidos a esta situação. Fica a sugestão de que os leitores conheçam o II Plano e as atividades previstas. Verão que há atividade para todo gosto e ramo de conhecimento. Quem sabe cada leitor encontre uma atividade para chamar de sua… Voltando ao título do artigo: o governo brasileiro se importa. E a sociedade civil organizada, que também se importa, tem no II PNETP um farto aparato para exigir e monitorar essa política pública. Eu me importo. *Inês Virginia Prado Soares é doutora em Direito pela PUC/SP e Procuradora Regional da República. Fonte: http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8138:submanchete280213&catid=72:imagens-rolantes Este texto faz parte do inicio dos debates que iremos publicar a partir deste momento em nosso blog.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A juventude e a necessidade politicas públicas.

O Brasil possui mais de 30 milhões de jovens entre 18 a 25 anos e necessita urgente de uma política pública voltada para esse segmento alias é mais do que uma obrigação que sociedade e poder público se envolvam nesta ação. É fato que existem centenas de ações isoladas sendo desenvolvidas com objetivo de resgatar crianças e jovens de um caminho no qual a criminalidade tem sido a única opção. O Estatuto da Criança e do Adolescente foi promulgado em 13 de julho de 1990 e dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente e estabelece o que criança, adolescente, os pais ou responsáveis, comunidade e instituições alem do Estado podem ou não, devem ou não fazer, assim como define quais as consequências das ações, omissões contra crianças e adolescentes e daquelas cujo autor é o próprio adolescente. No entanto a sua real implantação tem esbarrado em inúmeras dificuldades a começar no momento de se elaborar as políticas para o setor que deve ser elaborada pelos Conselhos dos direitos da Criança e do Adolescente e executada pelos Conselhos Tutelares da Infância e Juventude, duas instâncias diferentes com atribuições e competências que deveriam ser respeitadas pelo poder público e sociedade. Outra dificuldade encontrada esta na construção de uma rede de proteção com unidades adequadas com profissionais com capacidade e sensibilidade no trato com crianças e adolescentes em situação de risco, para isso seria fundamental um programa de qualificação de profissionais que possa atuar em instituições publicas e privadas. Outro setor que necessita de uma preparação são as delegacias especializadas apesar dos avanços alcançados nos últimos anos. O judiciário também necessita rever alguns pontos para que o ECA possa ser implantado. A verdade é que a o problema que atinge a situação de crianças e adolescentes é muito mais complexa e que demanda um debate profundo e que não ira se resolver com a simples alteração da lei e muito menos com o aumento de penas. Outro fator importante é que a questão da violência não se resolvera com a simples punição rígida dos menores envolvidos com o crime. O cumprimento do que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente desde a sua promulgação teria reduzido a situação vivida nos dias de hoje, ou seja, a redução da violência em que menores se encontram envolvidos passa pela garantia de uma educação de qualidade principalmente das classes populares, de uma boa estrutura familiar onde os pais possam ter moradia digna, emprego e até de lazer. No entanto, o que assistimos nos dias de hoje após 23 da promulgação da lei é um verdadeiro descaso na aplicação de recursos e de elaboração de políticas publicas voltadas para crianças, adolescentes e os jovens brasileiros. Como não existem oportunidades em muitos casos o que sobre para milhões de jovens são as drogas e o crime assim como a prostituição. O tráfico passou a ser encarado como uma forma de ganhar dinheiro e ainda de status nas comunidades da periferia e nas favelas. A presença da violência na vida dos jovens brasileiros não é exclusividade dos dias de hoje, em abril de 2001 o IBGE divulgava dados que demonstrava que a violência era a principal causa da morte de jovens do sexo masculino entre 15 a 19 anos. As causas externas (homicídios, acidentes de trânsito ou em casa) foram responsáveis pela morte de 68% dos jovens desta faixa etária, enquanto em 1992, a taxa era de 63% que já era alta. As causas externas também foram responsáveis por cerca de 40% das mortes de crianças entre cinco e dez anos. O fato é que a omissão das famílias em cumprir o seu papel assim como o da sociedade no momento de elaborar e fiscalizar as ações voltadas para a infância e juventude tem sido responsável pelo desencanto de nossos jovens e em muitos casos com a perda da esperança por dias melhores, o que talvez explique o desinteresse pela política levando em alguns casos de se sentirem orgulhosos ao afirmar que não gosta de política, o que esse fato explica na verdade é que a juventude não identifica na ação política o real motivo de suas dificuldades com a oportunidade no mercado de trabalho, com a educação de má qualidade e assim na dificuldade de ingressar na universidade. Que o aumento da violência é fruto da ausência de uma prevenção que permita a milhões de crianças e principalmente de jovens possam ter uma perspectiva de futuro, todas essas questões esta justamente de políticas publicas e principalmente de políticos compromissados com as situações vivenciadas por uma população de mais 50 milhões de pessoas que se envolvem cada vez mais cedo com o consumo de drogas, bebidas alcoólicas, cigarros, prostituição, que a gravidez precoce é cada vez maior assim como a morte por acidentes no trânsito. As iniciativas isoladas que tanto tem contribuído para salvar vidas de milhares de jovens não tem sido suficientes para que possamos afirmar que o futuro de nossas crianças e jovens estão a salvas o Estatuto da Criança e da Criança precisa ser melhor conhecido e valorizado antes de qualquer tentativa de mudança possa ocorrer, resgatar nossos jovens é fundamental para nossa sociedade no entanto o legislativo seja ele municipal, estadual ou federal tem a obrigação de fazerem seu papel e defenderem aplicações em programas e projetos que possam contribuir no desenvolvimento de milhões de jovens brasileiros. A morte de forma violenta em 2011, de 53.780 jovens de 15 a 34 anos e se incluirmos os 1.775 na faixa etária de 10 a 14 anos passamos ao numero de 55.555 mortes. São números que demonstra a falência da sociedade brasileira atual.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A JUVENTUDE E A SOCIEDADE NOS DIAS DE HOJE.

No Brasil nos últimos 30 anos morreram mais de 600 mil crianças e adolescentes, sendo 176 mil vítimas de homicídios, a cada 100 mil dessas crianças e adolescentes, 13 são vítimas de homicídios, por outro lado a Policia Federal investiga 120 casos abertos em 2010 e 2011 sobre tráfico de pessoas que atinge principalmente crianças e adolescentes provenientes de aliciamentos para os que sonham em se transformarem em jogadores de futebol ou modelos, existe ainda a suspeita de serem para prostituição, venda de órgãos, adoção ilegal e trabalho escravo. Existe ainda o flagelo promovido pelo CRACK que se alastra cada vez mais e hoje já atinge quase 100% dos municípios brasileiros (talvez se encontre na totalidade de nossas cidades). Na educação, mais de um milhão de crianças e adolescentes se encontram fora da escola agravando mais ainda nosso futuro se levar em conta o descaso com estamos tratando nossa infância e nossa juventude e mesmo assim não observamos por parte do poder público nenhuma proposta para essas questões que na verdade envolve o nosso futuro quanto nação. A necessidade dos jovens que são apresentadas por eles não se trata de nenhuma novidade muitas deveriam estar incluídas em propostas de políticas públicas voltadas para esse setor. A violência praticada pelos jovens não pode ser tratada como um fato comum, nem tão pouco banalizada, muito pelo contrario, deve existir por parte da sociedade uma enorme preocupação. A violência doméstica, por exemplo, se constitui em um fator de vulnerabilidade que tem favorecido o ingresso de crianças e adolescentes nas redes de exploração sexual, assim como em muitos casos a própria família tem sido responsável e ate agenciadora de meninas e em alguns casos de meninos na prostituição. A verdade é que nossos jovens tem se transformado apenas em números e gráficos estatísticos. A nossa proposta de educação é um exemplo claro de equívocos realizados há mais de 30 anos, a simples universalização do ensino básico não é suficiente se não for acompanhada de um projeto que fortaleza a qualidade deste ensino, pois o que observamos é a existência da falta de uma política educacional permitindo que a cada mudança de prefeitos ou de secretários de educação novas ações sejam criadas levando a criação de um caos nas unidades escolares. Depoimentos de professores e pais de alunos que se encontram preocupados com a educação de seus filhos nos mostram um quadro no qual deixa claro que os profissionais de alguns municípios não estão sendo valorizados, em Belford Roxo, por exemplo, diretores são nomeados sem mesmo serem da rede de profissionais o mesmo tem ocorridos em outras funções assim como os contratos estão sendo substituído por outros indicados por vereadores, o que demonstra que o discurso de mudança foi apenas uma peça de campanha. Em Duque de Caxias as primeiras movimentações também ainda não foram assimiladas pelos profissionais alguns consideram a atual secretária sem a capacidade de administrar uma cidade em pleno desenvolvimento. Passado primeiro mês onde vários municípios se encontravam em plena desfiguração é chegado o momento de termos a noção das políticas publicas que serão desenvolvidas principalmente na área educacional assim estaremos entrevistando as secretarias de educação dos municípios da baixada assim como as casas legislativas para que nossos leitores possam ter uma noção de como será a educação nas gestões que deram inicio em 2013.

Trabalho Infantil 1 parte

Trabalho infantil no Brasil. Os números referentes ao trabalho infantil no Brasil e no mundo são alarmantes, independente dos dados serem oficiais ou não. As dificuldades encontradas para o enfrentamento dessa tragédia que vem ocorrendo são muitas, são culturas de países ou regiões que abordam o assunto de forma diferente das leis, são funções que não é considerado trabalhado como atividades domésticas. O chamado bom senso em algumas questões das autoridades também faz parte dessa dificuldade como, por exemplo, uma criança que ajuda os pais no campo no momento das colheitas na tentativa de aumentar o salário da família. Nesse caso setores que deveriam proteger os direitos dessas crianças como os conselhos tutelares se utilizam desse chamado “bom senso” neste período para justificar sua omissão e crime perante a lei. Neste erro podemos encontrar promotores da infância e juízes acabam contribuindo nesse descumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Podemos encontrar crianças e adolescentes nas mais diversas atividades, seja na agricultura, em vendas nas feiras e nos mercados, na produção de carvão, na construção civil, em lava-jatos, flanelinhas, em barracas de camelô e no como já abordado nos serviços domésticos. Esse último difícil de fiscalizar por se dar na maioria dos casos nas casas das próprias famílias ou de pessoas conhecidas. Outros problemas são encontrados como o envolvimento com a exploração sexual e no tráfico de drogas e em diversos outros crimes. O fato é estudos revelados em junho de 2011 pela Organização Internacional do Trabalho, revelou que mais da metade das crianças que trabalham em todo o planeta realizam atividades perigosas. A estimativa é de que exista cerca de 215 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando. Dessas existem cerca de 115 milhões exercendo atividades perigosas na qual arriscam sua integridade física. No Brasil, pesquisa realizada pelo IBOPE a pedido da Fundação Telefônica/Vivo nas regiões norte e nordeste apontou os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco como os primeiros do Ranking no Trabalho Infantil. Pernambuco que ficou em terceiro lugar tem81 mil crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos, trabalhando sobretudo na agricultura. Outras atividades praticadas são: vendas e produção de carvão. O trabalho doméstico, por exemplo, não é considerado na faixa de trabalho não sendo incluído na pesquisa. Infelizmente a sociedade ainda não se mobiliza nessa questão, a falta de sensibilidade pode ser justificada por varias visões envolvendo o que pensam os pais nessa situação. Algumas se transformaram em verdadeiros mitos como o de que o trabalho dignifica o homem, ensinam junto com a vida, os pais começaram a trabalho cedo e são pessoas de respeito e com caráter. Historias de superação são contadas a todo o momento como forma de justificar que o filho deve encarar o serviço e ganhar seu dinheiro. Entre todos os exemplos e omissões os números ficam incertos, podem ser 100 mil se levado em conta à idade de 5 a 9 anos ou mais de 700 se a faixa for entre 10 e 13 anos e aumentar a faixa ate aos 17 anos iremos passar de quatro milhões de crianças e adolescentes no mundo do trabalho. A necessidade de enfrentarmos essa situação esta relacionada com o futuro do Brasil. A opção pelo trabalho faz com o desempenho na escola seja péssimo gerando a evasão escolar e se transformam em trabalhadores despreparados no futuro fazendo aumentar as desigualdades já existentes. Durante muitos anos nos disseram que sonhar era coisa de rico, que a esperança era para os ricos, que o sucesso era para os ricos e que a felicidade era para os ricos, fomos martelados que o fracasso pertence aos pobres tantas vezes que acabamos incorporando como verdade e assim aceitamos que jamais conseguiríamos nos tornar em vencedores. Talvez essas afirmações venha justificar em parte a omissão e o descaso por parte da sociedade quanto ao trabalho infantil principalmente a população mais pobre, no entanto, aos poucos uma luz no fim do túnel vem surgindo mesmo que de forma tímida ela se apresenta. Diversos projetos e ações de enfrentamento ao trabalho infantil vêm ocorrendo no Brasil e no mundo, ainda não é o suficiente para que essa ferida venha cicatrizar ou até mesmo sumir mais o primeiro passo vêm sendo dado, os movimentos a favor da redução da idade penal deveriam se empenhar na defesa do fim do trabalho infantil ocorre que a ideia original vem daquele setor em que não precisam lutar pela sobrevivência, vem daqueles que possuem a facilidade dos recursos para o investimento na melhor educação para seus filhos e os jovens mais pobres para esse grupo não passa de trabalhadores que um dia estará ali para manterem suas conquistas e seus confortos. Sensibilizar os pais de jovens carentes é tarefa para os grupos de defesa dos direitos humanos, que é possível existirem esperança em um tempo melhor para uma população que vem sendo retirado seu futuro em nome de um projeto de criação de mão de obra no lugar de oportunidades futuras, conversando com jovens de estados como Tocantins, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro é fácil observar seus sonhos e não se trata de ficarem atrás de um balcão ou de trabalhador braçal, nada disso, muitos querem se tornar advogados, médicos, engenheiros, arquitetos e até políticos. São jovens que teimam em romper com estatísticas pessimistas e projeções nada animadoras, mas que a vitória faz parte de cada um deles. Suas famílias possuem as virtudes e as contradições de outras, muitas possuem na mãe o seu chefe e nem por isso são menos preparadas em caráter, ética, virtudes ou respeito pelo outro é assim que milhões de famílias educam , formam e levam seus filhos a vitória. Existe uma esperança e existe uma luz no fim do túnel.

Registros de Imagens.

Registros de Imagens.

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