terça-feira, 18 de março de 2014

A SOCIEDADE QUE ESTAMOS CONSTRUINDO

Vivemos momentos de angustias e até de desanimo e com a certeza de que não existe saída para os diversos problemas existentes. Identificamos as mazelas consideramos nossa educação um fracasso, nossos jovens tão violentos que consideramos a redução da maior idade penal como a grande solução diminuição da criminalidade e da onda de violência existente. Culpamos os políticos por tudo de errado e a impunidade a inimiga a ser enfrentada. No entanto, em nenhum momento não refletimos sobre o nosso papel na manutenção dessas mazelas. O primeiro ponto que devemos refletir é os reais motivos que nos levam ignorar as leis e os direitos dos outros e mais que motivos temos de não ouvir o coração e colocar o amor em primeiro lugar em tudo que fazemos. Isso mesmo o amor, não me refiro ao amor de um homem por uma mulher e que em muitos casos não passa de atração física não passa de desejo pelo corpo feminino. As manchetes dos jornais nos mostram todos os dias a quantidades de vitimas do transito que morrem ou que ficam com um tipo de deficiência não apenas pela situação das estradas e sim pela imprudência e irresponsabilidade dos motoristas e de forma simplistas culpamos apenas os governos pelos acidentes. O mesmo pode-se dizer da violência sem sentido que vem tomando conta das cidades. As motivações de cada crime demonstram o quanto nossa sociedade esta próxima da barbárie o quanto nossa sociedade não tem limites e não pensam no bem comum, os motivos fúteis são as maiores causas de mortes no país deixando claro que o eu sempre prevalece na hora da escolha. As manifestações ocorridas no ano passado não passaram de um suspiro sem ter grandes consequências na realidade da sociedade isso porque o cidadão brasileiro continua furando fila, andando pelo acostamento, matando crianças e mulheres por motivos fúteis a escravidão ainda se encontra presente em nossa sociedade, o querer levar vantagem ainda é o combustível de muitos brasileiros e assim caminha a nossa sociedade. Criticamos os políticos mais na hora de escolher o candidato nos contradizemos outros se abstém ou voto nulo ou em branco e se justificam dizendo que todos são farinha do mesmo saco. Mais é nas atitudes do dia a dia que fica claro que não existe diferença entre os políticos que criticamos com as ações desenvolvidas por cada um de nos. Sei que a maioria do povo brasileiro vive para dar uma vida digna a sua família, que é solidário e faz sua parte na construção de um mundo melhor só que a individualidade não contribui para o avanço ou retrocesso de uma sociedade é no conjunto que mostramos o quanto somos diferentes, na luta contra as injustiças que mostramos nossa diferença e não a indiferença com o que acontece com nossos irmãos. As injustiças sociais, a violência praticada contra crianças, mulheres e idosos não são fatos isolados são na verdade frutos de omissões que passeiam há décadas ou séculos da nossa historia e que hoje nos mostra o quanto nos custa esse descaso. Especialistas procuram respostas na tentativa de mostrar o quanto nossos governantes são responsáveis por todas as mazelas existentes, no entanto, todos se esquecem de tentar descobrir qual foi o momento em que ultrapassamos a fronteira do que é ser aquele que possui o discernimento de separar o justo e o certo do injusto e do errado, enquanto estivermos procurando um único culpado mais longe de resolvermos o problema estaremos e o aumento da barbárie não chegará ao fim. Muitos são contra as religiões e procura defender suas teses mostrando o quanto igrejas participaram de perseguições, o quanto elas constroem fanáticos, e que seu radicalismo não ajuda na solução de diversas questões que transformam nossa sociedade em guetos. Não existem verdades absolutas nesse ponto, e também precisamos entender qual o verdadeiro papel da religião e como nos relacionamos com elas. Outro ponto será o de assumir o quanto somos influenciados por ideias e pessoas o q eu só ai já justificaria muitas questões que ocorreram no mundo sem que tivéssemos tentado impedir. O surgimento do Nazismo não se deu apenas pela vontade e Hitler e daqueles que o construíram, setores da sociedade alemã ajudaram sejam pela omissão ou pelas vantagens sonhadas que conquistariam com seu regime, o mesmo se deu com o resto do mundo, poucos foram o que perceberam o que estava por vir e tentaram de um jeito ou de outro mostrar a verdadeira face da ditadura que vinha sendo construída mais não alcançaram sucesso. O mesmo ocorreu com outras ditaduras espalhadas pelo mundo, por tanto hoje é muito mais fácil falar contra e construir um perfil dos ditadores mais e quanto à sociedade que cruzou os braços permitindo a subida desses monstros ao poder o que dizer delas, que todos foram enganados, que os que acreditavam na boa vontade deles eram simples inocentes? São respostas que nunca iremos encontrar.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Para onda caminha a sociedade

Para onde caminha a sociedade Contradição, impunidade, morosidade da justiça, indiferença por parte de uma parcela da sociedade são os combustíveis que mantém acessa a fogueira que nos deixa cada vez mais sem esperança de que mudanças possam acontecer. Aos poucos caminhamos para a barbárie onde as soluções sejam feitas com as próprias mãos já que as autoridades não estão conseguindo dar a resposta que a sociedade tanto quer ouvir. Por outro lado precisamos refletir sobre quais soluções queremos que realmente aconteça e que signifique um basta para os problemas que tanto atormentam a sociedade. A violência tem tirado o sono e nos deixando completamente sem ação tanto são os atos violentos que tem ocorrido, alguns sem a menor justificativa deixando claro que o homem não conhece seus limites e muito menos possui o controle dos seus atos. As soluções defendidas tanto por governantes quanto pela sociedade esbarra no total desconhecimento das causas e seus efeitos pelas quais a violência surge e se desenvolve. Dizer que a falta de educação e a responsável é querer minimizar os problemas que temos enfrentado, há não ser que a educação citada esta relacionada desde os primeiros ensinamentos dentro da família e que passa pela escola e se completa com a convivência comunitária, ou seja, uma convivência na sociedade. Falo de uma educação para a cidadania que deve ser um processo permanente e que fortaleça tanto os adultos quanto aos jovens o ato de exercer com responsabilidade seu direito e acima de tudo seus deveres quanto cidadão. O que não temos visto na pratica, pois os exemplos presenciados a todo o momento são a presença marcante de um cidadão egoísta, individualista e omisso, esses fatos não são difíceis de serem observados muito pelo contrario acontece todos os dias nas filas dos bancos, dos supermercados, nas loterias e no transito onde a violência aumenta de forma assustadora fazendo vitimas a todo minuto. Outro fato importante esta em identificar os vários tipos de violência e como eles influenciam nosso comportamento e qual nossa responsabilidade na existência da violência como Lea se apresenta hoje. Digo isto porque temos de ter claro que as soluções encontradas por maior que sejam as articulações desenvolvidas pelas autoridades em todos os níveis elas só terão resultados práticos se tiverem como foco o trabalho desenvolvido nos municípios, pois são neles que se manifestam as crises, é neles que o cidadão volta após o seu dia de trabalho, estudo ou de lazer, portanto, qualquer solução deve ser aquela que terá como ponto principal de ação a cidade e não uma região ou ate o Estado inteiro. Uma cidade não deve ser dada como prioritária para que outras não sofram as consequências do trabalho realizado em um município vizinho como, por exemplo, vem ocorrendo na atualidade com as UPPs que teve como prioridade realizar um enfrentamento nas favelas da capital e o resultado foi à fuga de criminosos para as cidades vizinhas e até para o interior do Estado do Rio. Os resultados positivos do inicio do projeto hoje vem sendo questionados devido o crescimento da violência nas regiões metropolitana e do interior do Estado, mostrando que as organizações criminosas possuem uma capacidade de se articular melhor do que o previsto inicialmente. O outro lado conflitante do combate à violência esta na ausência de uma proposta para o problema das drogas, enquanto isso uma verdadeira epidemia toma conta das cidades destruindo as famílias em uma velocidade sem controle. E o que fazer? Continua a sendo a grande duvida ser endurecendo as penas, será com prisão perpetua ou com a pena de morte como alguns defendem ou ainda com a redução da maioridade penal, enfim, o que observamos é a existência de uma grande confusão tanto na cabeça do cidadão quanto das nossas autoridades. O Judiciário nem o Executivo e muito menos o Legislativo conseguem se entender e nesse tempo a sociedade continua sofrendo as consequências. Precisamos todos refletir de forma serena qual o caminho que devemos seguir, pois o que se desenha de verdade é um quadro degradante onde a sociedade será penalizada seja qual for à solução encontrada.

Registros de Imagens.

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