sábado, 23 de novembro de 2013

DROGAS, MEU DESABAFO APENAS.

Tenho recebidos mensagens pelas redes sociais sobre os textos falando sobre a questão das drogas, que sentiram falta de noticias sobre o que vem sendo feito para que ocorra uma solução ou ainda que eu fizesse algumas propostas. Na verdade é que pretendia com esses textos era fazer um desabafo sobre o que vejo e as angustias de amigos e das famílias desses amigos devido seu envolvimento com as drogas, é claro que tenho conversado com algumas pessoas comuns assim como médicos e de outras especialidades com o objetivo de entender melhor os efeitos das drogas nas pessoas, da mesma forma que acredito que será um caminho conversar com pessoas que pensem nas ações mais radicais de enfrentamento a situação que vivemos sobre os efeitos da epidemia que esta em nosso meio. No entanto, neste momento o que pensei era o de falar o que talvez muitos queriam poder falar e não tinha quem os escutassem ou não tinha um mecanismo pra assim fazer. Os acessos desde o dia 18 de novembro demonstra que essa angustia é muito grande as mensagens que tenho recebido me faz crer que esse é o caminho e não considero que os debates terminaram com facilidade e qualquer solução encontrada jamais será a definitiva e assim faz necessário continuarmos os diálogos principalmente entre nos pais, responsáveis, tios e avos. Esse acredito ser o meu papel e das redes sociais mesmo ela não sendo bem aproveitada por nos e continuarei escrevendo mostrando meu ponto de vista e principalmente relatando o pensamento daqueles que tenho entrevistado e conversado nos últimos anos sobre os mais diversos temas entre eles os que falam sobre as drogas e gravidez na adolescência e suas famílias como pensam e agem nos casos. Portanto amigos leitor obrigado pelo contato e espero que essa nossa relação continue firme e aguardo acima de tudo que relatem os seus pensamentos para que eu possa compartilhar com outros que pensa igual a nos mais também com aqueles que acham que estamos equivocados e mostram os motivos. Um abraço.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

AS DROGAS EM NOSSAS VIDAS.

A Campanha da Fraternidade de 1987 realizada pela Igreja Católica todos os anos teve como tema a situação das crianças no Brasil, naquele momento a campanha traçou um perfil da população de crianças que viviam na rua e nas regiões mais desfavorecidas, naquele momento a questão das drogas já era identificada como um dos grandes problemas enfrentados pela sociedade e que com certeza seria agravada com o passar do tempo se algo não fosse feito de concreto. Nas cidades era visível observar nos menores e nos adultos que viviam nas ruas o consumo de cola e removedor também conhecido como redutor em alguns lugares como na Praça de Sé na capital paulista já havia o consumo de uma droga chamada de crack. Em minha opinião aqui esta o ponto central da epidemia que observamos no momento quando falamos das drogas, a falta de ações naquele momento que atuasse na dependência química ou drogada ou ainda viciada como eram chamados os que perambulavam pelas ruas das cidades nas regiões metropolitanas brasileiras talvez nos dias hoje tivessem uma situação diferente, no entanto, tanto a sociedade quanto os governos da época não tinham como prioridade resolver este problema especifico tendo em vista quem seriam beneficiados, a indiferença, preconceito ou ainda uma visão discriminatória com as pessoas envolvidas tivemos como soluções programas populistas como sempre e ainda uma política repressiva com instituições sem respeitar os direitos das crianças ou menores como eram chamados na época, os adolescentes e jovens em geral, as instituições como ação um tratamento baseado na mais na repressão do que atuar em um processo que os transformasse em sujeitos com diretos e também deveres, mais eram vistos como um peso para sociedade, não passavam de vagabundos, delinquentes que não queriam ter uma vida de compromisso e sim uma vida fácil se podemos chamar viver nas ruas entregues as regras nem sempre de respeito compreensão ou ainda de entender que erros podem ocorrer. A verdade que nada foi feito e gerações e mais gerações surgiram daqueles que viviam nas ruas, primeiro das grandes cidades a seguir nas médias e hoje podemos ver população de rua ate nas pequenas cidades da mesma forma que a violência foi se expandindo e diferente que os especialistas podem dizer a relação daquela época com a vivida na atualidade possui muitos pontos que não se relacionam. O debate sobre a melhor forma de enfrentar o problema das drogas possui diversas visões baseadas em exemplos posto em pratica em diversos países pelo mundo afora tanto as propostas radicais quanto as que dizem que o caminho não esta na criminalização do dependente químico por se tratar de uma doença por isso deve se transformar em caso de saúde pública e não de segurança. O enfrentamento ao tráfico de drogas na forma como é realizado também tem sido criticada pelo numero de mortes de pessoas inocentes assim como dos dependentes, enquanto essa queda de barco acontece continuamos assistindo nas ruas mais crianças, jovens e adultos perambulando pelas ruas como mortos vivos sendo recolhidos pelas prefeituras e levadas para abrigos nem sempre em condições de receber e atender de maneira digna esses doentes. Outro problema esta na identificação dos possíveis responsáveis por essa situação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) vem sendo considerado o grande responsável tanto pela criminalidade infanto juvenil quanto pela forte presença das drogas no meio desta população sem, no entanto levar em conta o que realmente diz os artigos da referida lei. As ações que deveriam ser realizadas pelos municípios e que chamais chegaram a acontecer de verdade são desconsideradas pelos críticos e recursos é gasto de forma equivocadas apenas pra justificar o seu recebimento sem ter como objetivo atender os que realmente deveriam ser prioridades como determina a Lei. A falta de estrutura das cidades são vergonhosas e sem justificativas se levarmos em consideração que o ECA foi sancionada em 1990, ou seja, há mais de trinta anos. Revisões do Estatuto são propostos sem que a sua essência ainda tenha sido colocado em pratica que o seu objetivo principal tenha sido alcançado. Então precisamos nos perguntar qual foi nessa reação ao que assistíamos no fim da década de 80 e nos anos 90, o que fizemos quanto família pra que nossas crianças e jovens não tivessem as drogas como uma saída para nossa ausência quanto pais ou responsáveis e mais ainda quanto sociedade preocupada e que diz que as crianças são nosso futuro e por isso nossa prioridade. Se refletimos de verdade o quanto as drogas estão presentes em nossas vidas direta ou indiretamente e como somos atingidas por elas e o que fazemos pra que seus efeitos sejam cada vez menores em nossas vidas. Como pai e em breve avô venho tentando cumprir com meu papel de cidadão preocupado com o que nos reserva o futuro caso não tenhamos uma atitude de enfrentar de maneira firme essa situação. Olhemos para trás e vamos ver quais foram nossas falhas e como concertar assim talvez quem sabe uma solução seja alcançada. Mais acima de tudo precisamos ter claro como as drogas agem em nossas vidas quanto pessoa e sociedade.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Família seu amor é o remédio para o enfrentarmos às drogas. II Parte

Tenho observado o quanto às famílias se encontram frágeis no mundo atual, e não conseguimos focar no debate sobre a importância da família no mundo atual onde comportamento se transformam em valores com uma velocidade absurda nos deixando prisioneiros de uma desculpa falsa que joga a responsabilidade na modernidade do tempo pra justificar atos que trata apenas da busca por soluções imediatas do homem. Discutir modelos ou composição como se essa fosse a única solução a ser encontrada para as famílias e jogar pra debaixo do tapete o que vem ocorrendo e ficarmos de braços cruzados, os conceitos podem ser trabalhados conforme os interesses e hoje o conceito de família que querem trabalhar não tem nenhuma base se observarmos os acontecimentos, a violência doméstica por exemplo ocorre tanto pelos maridos ou apenas companheiros, namorados e noivos, então as justificativas cada vez se tornam mais frágeis. A diversidade de opiniões existente na sociedade começa na família onde cada um tem um pensamento sobre determinado assunto por mais dialogo e educação exista nela alias graça a uma formação com as opiniões trazidas por gerações é que os valores são passados de pai pra filho na família e assim nosso caráter e visão de ética e mundo são construídos. Uma família quanto família só será mantida a partir de um dialogo e o mesmo ocorre com a sociedade, às divergências são importantes, no entanto, o respeito, o carinho e o amor são fundamentais para que a união possa se manter na família e na sociedade. A violência existente nos dias de hoje tem faces de todos os tipos assim como os modelos de violência que se tornam maiores ou administradas conforme os envolvimentos das pessoas como na questão das drogas e do álcool que muitos não identificam como droga assim como diversos remédios utilizados e que mal administrado se transforma em uma arma letal. É um erro considerar o povo brasileiro como sendo conservador ou liberal somos um povo que na verdade se posiciona conforme os acontecimentos o exagero nunca foi bem vindo não importando de onde surja. Somo s uma sociedade preconceituosa sim e demagógica em vários momentos mesmo assim temos conquistado grandes avanços e acredito que no combate as drogas sairemos vencedores mesmo com toda corrente caminhando contra com soluções mágicas que não cabe em nosso meio. Debater internações contra vontade ou não é surreal no momento em que vivemos vidas são tiradas todos instantes seja por dependentes ou pela guerra do tráfico ou ainda no enfrentamento com a policia morrem mais pessoas no Brasil do que nos países em guerra ou que vivem constantes desastres naturais como ocorreu nas Filipinas nos últimos dias, falta passar pra sociedade dados como, por exemplo, quanto custa à internação de um dependente em uma clinica particular e mostrar quem pode ser atendidos por elas, nas públicas perguntar a sociedade se ela esta disposta a financiar o tratamento com a consciência de que não é definitivo e que esse na realidade é uma doença que não tem cura. Então voltamos a questão única que é a participação da família nesta batalha e que será de grande ajuda seu apoio caso ela esteja convencida que existe uma saída e ela é a porta para os dependentes, um trabalho nas igrejas, associações comunitárias ou empresariais assim como nas escolas são o caminho verdadeiro pra mostrar e indicar para as famílias que esta é uma doença onde o dependente não tem controle se for atuar de forma solitária sem apoio e ajuda de quem diz que os ama, precisamos entender como ocorre e os sintomas pra que possamos identificar quem da nossa família é um provável dependente químico, conhecer o histórico das nossas famílias e um passo gigantesco nessa luta, não esconder é outra solução que muitas das vezes é deixada com medo e vergonha o que só atrapalha na realidade. E o principal estar com outras famílias e pessoas que vivem o mesmo drama pra que possamos observar que cada vida cada experiência na verdade é única não seremos nunca calejados ou experientes não importado o tempo de convivência, pois as motivações são as mais diversas como diversas são as saídas e a busca por apoio, o importante é sabermos e ter a consciência que não estaremos nunca sozinhos neste drama existem outras pessoas e outras famílias que a cada segundo de suas vidas estão passando por dilemas que precisam enfrentar e que em muitos dos casos apenas uma palavra e conforto uma mão estendida um ombro amigo seriam o suficiente para transmitir a força que a família esta necessitando para suportar as dores e os dramas de cada dia. Portanto, precisamos unir as famílias precisamos passar força e energia positiva para cada pessoa e família atingida de forma direta ou indiretamente pela epidemia das drogas que assombra o mundo.

EU, VOCE, NÓS E AS DROGAS.

Todos os dias os meios de comunicação falam sobre os dramas vividos por famílias que possui pessoas que vivem a luta contra as drogas, enquanto isso a sociedade segue em sua frenética discussão, pois, não podemos chamar o que vem ocorrendo como um debate. A situação em que vivemos e que vem destruindo vidas e famílias pelo mundo todo e que infelizmente a sociedade brasileira ainda não despertou pra esse grave problema relacionado às drogas, é uma questão de saúde ou de segurança, é apenas uma questão a ser enfrentada como onda de violência ou falta de políticas publicas a verdade é que existe uma omissão da sociedade devido muitos dos jovens ou dos maridos e das esposas pertencem a famílias de classe média ou alta e que tenta de todas as formas esconderem o problema enfrentado e que não conseguem encontrar as respostas mesmo gastando grandes quantias. O ponto em questão é que existe nos dias de hoje uma verdadeira epidemia e a cada dia foge do controle de todos, os governos e da sociedade. A busca por experiência de outros países tem sido o foco do debate em vários momentos deixando de lado pontos fundamentais relacionados à nossa vivencia totalmente especial se comparada com os exemplos já apresentados. A violência promovida pelo tráfico e a organização da comercialização e da lavagem de dinheiro existe em todas as partes do mundo tanto que a união das mais diversas forças policiais espalhadas no mundo vem combatendo o Trafico Internacional de Drogas hora obtendo sucesso outros momentos derrotas. A maior derrota acredito encontra-se no que fazer na linha de prevenção e mais ainda no envolvimento das famílias de forma positiva nas soluções do tratamento dos dependentes químicos. O apoio para que cada família esteja presente em cada reinicio talvez seja aparte mais difícil e desgastante tanto pra família quanto para o dependente, pois neste momento surgem as desconfianças, o medo de outras recaídas acontecerem e que é uma experiência assustadora. Nas entrevistas que realizei com os jovens em varias cidades a droga surgiu sempre como uma das maiores preocupações indicadas por eles fosse pela participação de amigos ou de seus familiares, e quando um dos pais era o envolvido direto a angustia e o sofrimento estava estampado de forma cruel em cada rosto. A crise existente nas famílias assim como a violência domestica muitas das vezes tem o álcool e a droga como cúmplice ou o combustível principal da violência praticada. A verdade é que as drogas mexem na economia, pois muitos dos profissionais perdem seus empregos devido à dependência gerando prejuízos para as empresas, é também um problema de saúde, pois muitos são internados após overdoses e remédios e leitos de emergência são ocupados pelos dependentes que dão entrada nas unidades de saúde recursos são destinados pra tratamentos de dependentes químicos que poderiam ser utilizados em outros doentes. É preciso que fique claro que em nenhum momento defendo que eles devem ser entregue a própria sorte muito pelo contrario a reflexão no caso é para mostrar o quanto a ausência de uma ação preventiva em que possamos envolver as famílias tem custado ao Estado investimentos que poderiam ser evitados. O enfrentamento policial tem sido questionado por varias lideranças políticas como se outras políticas já tivessem sido realizadas e o interessante esta nos rostos desses políticos, pois muitos já exerceram mandados que poderiam ter realizado alguma ação no sentido e pelo contrario tiveram as mesmas atitudes nas quais realizam as criticas atualmente, como e o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esquecem que temos uma situação de confronto aonde uma população inocente vem sendo dizimada seja por criminosos ou pelos policiais e que não concordam com um tratamento diferenciado aos dependentes químicos que devem ser ouvidos é o que manda a democracia. Por isso a importância de uma ação em que as famílias estejam envolvidas, pois os que vivenciam a dor das drogas dentro de casa podem propor uma política em que eles são afetados diretamente e as famílias vitimas desta violência que é praticada pelo trafico e pelos dependentes devem também se manifestar com o objetivo de atingirmos uma solução longe da hipocrisia e demagogia. Quanto à legalização ou descriminalização acredito que ainda não é momento de se realizar este debate ainda temos muito que avançar nas outras frentes onde todos os dias inocentes se tornam em estatísticas disputadas por governos preocupados apenas em pesquisa eleitorais e gráficos que demonstrem que eles estão acertando suas políticas. A população não é apenas um monte de números o que esta em jogo são vidas principalmente de jovens que deveriam se transformar em ponte para um futuro promissor e não é isso que assistimos todos os dias. A elaboração de textos em que comecei abordar a questão das drogas não tem como objetivo criticar ações ou debates que vem sendo realizadas muito pelo contrário e uma contribuição de uma pessoa que vem percebendo a sua volta às dificuldades que muitas famílias enfrentam e que nós quanto sociedade não nos importamos por achar que não se trata de um problema nosso e que não ira nos atingir mais na verdade é um grande equivoco considerar o problema com as drogas dificuldade ou um drama apenas de quem é atingido diretamente. Ou vamos nos unir ou iremos todos sermos vitimas desse câncer.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AMOR DE FAMÍLIA O REMÉDIO PARA ENFRENTAR AS DROGAS.

Você que é pai ou mãe quando foi que não choraste ou sofreste por uma doença de seu filho por mais boba que fosse ou quem nunca chorou quando percebemos que o assunto é mais grave e que foge do nosso controle que não depende de nossa ação ou carinho. Você que é filho quando foi que as lagrimas escorreram de seus olhos quando soubeste de uma doença de seus pais ou que tenham sofrido um acidente por mais bobo que tenha sido e que não tenha nenhum risco pra sua saúde ou vida. Nós sofremos quando as noticias sobre nossos avós ou tios e primos são aquelas que queremos que sejam sempre proteladas, sofremos quando nos achamos impotentes de fazer alguma coisa que possa ajudar ou confortar uma pessoa querida. Assim é a família assim deveria ser a família uma união uma fraternidade cheia de cumplicidade e de defesa, uma grupo onde todos fossem um e que todos se sacrificassem por cada um. O debate realizado com o objetivo de se enfrentar da melhor forma a situação das drogas existente no mundo tem focado entre as propostas da legalização, da criminalização ou ainda da descriminalização. Existe também a defesa de que se trata de uma doença, portanto deve ser encarada como uma situação de saúde pública. Eu não gostaria de participar deste debate sem deixar de lado o que entendo ser a parte mais frágil do problema que é a família, a dor de um pai ou de uma mãe, a dor de um irmão ou de uma irmã que não suporta assistir alguém tão próximo se afundar em um caminho onde muitas das vezes não tem volta. Temos os casos das esposas que assistem por anos a destruição do companheiro ou do marido com a companheira e percebe o quanto são impotentes nesta luta, poderia falar dos amigos mais é a família que vem sendo penalizada, sacrificada e muitas das vezes destruída por esse câncer que a sociedade não tem conseguido enfrentar e que se tornara cada vez mais difícil caso não tivermos a sensibilidade de entender que o caminho é o de preparar as famílias como a ferramenta mais importante e que só ela será capaz de vencer esta luta. Cada um de nós conhece uma família que tem se tornado refém desta desgraça e que sozinha não consegue sair e em muitos casos sobreviver a um dependente químico na família ou viciado como muitos falam não importa o nome que se de a verdade que a doença esta dentro de milhões de famílias e que nós quanto sociedade temos cruzado os braços como se nada fosse capaz de nos atingir há não ser quando entremos na história e nem sempre como testemunhas, mas sim como vitimas. Durante anos trabalhei com menores de rua, acompanhei crianças e jovens de bairros carentes cujo caminho das drogas surgiram em suas frentes, também presenciei famílias sendo destruídas devido essa maldição que se encontra em nosso meio. Em todos os casos hoje percebo com mais clareza que a maior dificuldade de conseguirmos um resultado favorável foi o despreparo da família de entender o que estava acontecendo com ela. E por também não conseguir entender todo esse processo da dependência química não conseguimos ajudar essas famílias, portanto, é fundamental que a sociedade comece a se preparar melhor, pois nunca estaremos afastados do problema mesmo que não ocorra no meio da minha ou da sua mais com certeza neste exato momento uma família muito próxima estará vivendo esse drama e não podemos esperar que ele nos atinja para só assim tomarmos uma atitude. O primeiro passo com certeza não será o do julgamento se tal família e estruturada ou não se teve a ausência do pai ou da mãe no modo de criar o filho ou a filha, não com certeza será a pior forma de lidar com a situação e nada ajudaremos pois este drama não possui classe, raça ou religião é um drama digamos democrático que atinge a todos os setores da sociedade sem dó. É fato que uma vida dentro de uma religião tem ajudado na reflexão no entendimento da doença e em muitos casos como enfrentar sabendo respeitar a dor do dependente. Tenho pesquisado sobre este tema já faz alguns anos e cada vez que leio menos encontro uma solução definitiva, nas conversas com grupos famílias e pessoas que vivem no olho do furacão eu percebo que experiência neste caso não existe que o poço em que entremos é diferente para cada um que o chão que se abre e nos deixa impotentes não é o mesmo, cada um tem seu drama, sua história, seu sofrimento e sua tristeza e seu fim também não são iguais, mais que mesmo assim podemos nos ajudar nos apoiar e trocarmos convivências pra assim encontrarmos forças pra ajudar a pessoa amada a passar por essa tempestade, isso mesmo tempestade, que não temos o controle de quando vira e como vira mais que podemos construir nossa casa que possa suportar os ventos fortes e as chuvas densas. A Fé tem sido o principal remédio pra enumeras famílias e pra isso a vida em uma comunidade religiosa uma receita mesmo sem definitiva, ali será possível plantar e regar o amor nos corações de cada membro da família pra suportar as dificuldades as recaídas e depressões que servem de desculpas pra procura das drogas. Outro ponto fundamental é que não podemos afirmar que só um especialista é capaz de solucionar os casos de dependentes químicos, pois não é verdade, existe um tripé neste enfrentamento onde todos agem como uma equipe e que cada peça são fundamental no alcance do resultado, portanto o especialista, a família e os grupos de ajuda são fundamentais não existe uma obra sem a utilização de todas as ferramentas e precisamos investir na ferramenta mais forte e mais frágil ao mesmo tempo em que é a família, sem ela nada será possível e não percebemos o executivo, legislativo e judiciário entenderem dessa forma e quando falo em investir não me refiro a recursos financeiros para as famílias e sim de passar as ferramentas necessárias que as façam entender melhor todo o problema, feito isso, será possível ir à busca de outras soluções, sei que vivemos momentos críticos que necessitam de repostas ate radicais pra determinadas situações mais caso não tenhamos claro que outras respostas são possíveis de serem encontradas continuaremos enxugando gelo. Setores da sociedade precisam também deixar de preconceitos e visões que atrapalham de forma correta a busca por soluções que diminuam a circulação das drogas no meio da sociedade, como por exemplo, tratar as universidades como lugar sagrado que nada acontece lá dentro o mesmo pode dizer das escolas e outros lugares como lanchonetes, bares, lojas de conveniências e festas realizadas por diversos grupos. Se hoje não temos uma policia preparada não significa que iremos tratar como um demônio mais sim exigir que ela seja preparada para que abusos não ocorram. Mais um ponto deve ser comum na sociedade, às famílias devem se preparar como o único objetivo que deve ser o de ajudar não o de omissão ou fingir que nada acontece ou que se trata de uma normalidade que não existe ou ainda de esconder os erros realizados pra que possa buscar as drogas, elas devem ser preparadas pra transmitir amor e conseguir forças e contribuir no tratamento do dependente químico, caso consigamos dar esse primeiro passo a ponte estará sendo construída.

Registros de Imagens.

Registros de Imagens.

fotos

fotos