segunda-feira, 9 de junho de 2014

DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

Os problemas de um país jamais serão resolvidos penas com as intervenções ou muito menos do mercado, faz-se necessário um pacto com o cidadão, pois a democracia só terá seu valor para a população quando seu valor não estiver focado apenas no voto no dia da eleição, mas a partir do momento em que se sentirem útil em outros momentos de decisão como, por exemplo, na elaboração de políticas públicas e principalmente do debate sobre o orçamento público. O que observamos é a dependência cada vez maior dos investimentos privados no setor público e com isso o aumento de uma relação desigual entre as necessidades do cidadão com os interesses das grandes empresas. O enfrentamento com objetivo único de dar um basta em todas as desigualdades seja econômica ou social passa pela pressão da sociedade nos momentos cruciais da vida pública, por isso, a dificuldade as classe política e dos grandes grupos empresariais em aceitar projetos que fortaleçam a participar popular por intermédio de conselhos populares considerando que o processo eleitoral já trata de uma forma de participação e segundo eles não haveria necessidade de outro modelo participativo. Assim é possível entender o motivo do porque de leis que fortaleçam a participação da sociedade acaba ficando tanto tempo parada no Congresso ou quando aprovadas as criticas são enormes ou não são colocadas em pratica. No entanto é importante lembrar que a participação popular esta inserida em nossa Constituição assim em como diversas leis elaboradas com a participação popular não tendo assim justificativa para essa dificuldade em aceitar qualquer participação da sociedade na formulação de políticas públicas por intermédio dos Conselhos Populares seja ele de caráter municipal, estadual ou federal. Os Conselhos devem ser considerados por todos como um espaço de dialogo e até porque não de alguns enfretamentos quando temas como o modelo de Desenvolvimento Urbano que queremos para nosso país, esse alias é ponto central da negativa da classe política, da imprensa e das grandes corporações o de dividir com a sociedade seu modelo de desenvolver o país e perderem a oportunidade de continuarem ganhando sempre. Por tanto, esta nas mãos da sociedade exigir uma participação de fato na formulação de ações que ajude a todos a crescerem e não apenas uma pequena parcela continue sendo favorecida pelas ações do Estado. Uma nova eleição se aproxima e a pergunta que devemos realizar é: somos livres para decidirmos qual o modelo de país queremos: eu sou um privilegiado pelo Estado e suas ações; caso a resposta seja negativa, precisamos conversar muito uns com os outros e juntos descobrirmos a melhor forma de encontrarmos uma saída e então colocar em pratica, o que não podemos e ficar de braços cruzados precisamos entender e conhecer a formação da nossa sociedade e principalmente os grupos que a compõe.

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