sexta-feira, 7 de março de 2014

Para onda caminha a sociedade

Para onde caminha a sociedade Contradição, impunidade, morosidade da justiça, indiferença por parte de uma parcela da sociedade são os combustíveis que mantém acessa a fogueira que nos deixa cada vez mais sem esperança de que mudanças possam acontecer. Aos poucos caminhamos para a barbárie onde as soluções sejam feitas com as próprias mãos já que as autoridades não estão conseguindo dar a resposta que a sociedade tanto quer ouvir. Por outro lado precisamos refletir sobre quais soluções queremos que realmente aconteça e que signifique um basta para os problemas que tanto atormentam a sociedade. A violência tem tirado o sono e nos deixando completamente sem ação tanto são os atos violentos que tem ocorrido, alguns sem a menor justificativa deixando claro que o homem não conhece seus limites e muito menos possui o controle dos seus atos. As soluções defendidas tanto por governantes quanto pela sociedade esbarra no total desconhecimento das causas e seus efeitos pelas quais a violência surge e se desenvolve. Dizer que a falta de educação e a responsável é querer minimizar os problemas que temos enfrentado, há não ser que a educação citada esta relacionada desde os primeiros ensinamentos dentro da família e que passa pela escola e se completa com a convivência comunitária, ou seja, uma convivência na sociedade. Falo de uma educação para a cidadania que deve ser um processo permanente e que fortaleça tanto os adultos quanto aos jovens o ato de exercer com responsabilidade seu direito e acima de tudo seus deveres quanto cidadão. O que não temos visto na pratica, pois os exemplos presenciados a todo o momento são a presença marcante de um cidadão egoísta, individualista e omisso, esses fatos não são difíceis de serem observados muito pelo contrario acontece todos os dias nas filas dos bancos, dos supermercados, nas loterias e no transito onde a violência aumenta de forma assustadora fazendo vitimas a todo minuto. Outro fato importante esta em identificar os vários tipos de violência e como eles influenciam nosso comportamento e qual nossa responsabilidade na existência da violência como Lea se apresenta hoje. Digo isto porque temos de ter claro que as soluções encontradas por maior que sejam as articulações desenvolvidas pelas autoridades em todos os níveis elas só terão resultados práticos se tiverem como foco o trabalho desenvolvido nos municípios, pois são neles que se manifestam as crises, é neles que o cidadão volta após o seu dia de trabalho, estudo ou de lazer, portanto, qualquer solução deve ser aquela que terá como ponto principal de ação a cidade e não uma região ou ate o Estado inteiro. Uma cidade não deve ser dada como prioritária para que outras não sofram as consequências do trabalho realizado em um município vizinho como, por exemplo, vem ocorrendo na atualidade com as UPPs que teve como prioridade realizar um enfrentamento nas favelas da capital e o resultado foi à fuga de criminosos para as cidades vizinhas e até para o interior do Estado do Rio. Os resultados positivos do inicio do projeto hoje vem sendo questionados devido o crescimento da violência nas regiões metropolitana e do interior do Estado, mostrando que as organizações criminosas possuem uma capacidade de se articular melhor do que o previsto inicialmente. O outro lado conflitante do combate à violência esta na ausência de uma proposta para o problema das drogas, enquanto isso uma verdadeira epidemia toma conta das cidades destruindo as famílias em uma velocidade sem controle. E o que fazer? Continua a sendo a grande duvida ser endurecendo as penas, será com prisão perpetua ou com a pena de morte como alguns defendem ou ainda com a redução da maioridade penal, enfim, o que observamos é a existência de uma grande confusão tanto na cabeça do cidadão quanto das nossas autoridades. O Judiciário nem o Executivo e muito menos o Legislativo conseguem se entender e nesse tempo a sociedade continua sofrendo as consequências. Precisamos todos refletir de forma serena qual o caminho que devemos seguir, pois o que se desenha de verdade é um quadro degradante onde a sociedade será penalizada seja qual for à solução encontrada.

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